O Médium Divaldo Franco Psicógrafo - O reconhecimento de sua obra mediúnica - Diversidade Literária - Multiplicidade Temática
Washington Fernandes
Divaldo Franco se constitui no segundo médium mais profícuo da História da psicografia, atrás apenas de Chico Xavier. Interessante que não é apenas o aspecto quantitativo que deve ser considerado, pois os livros possuem grande riqueza temática e estilística. As obras possuem:
a) admiráveis ensinamentos éticos-cristãos (sua razão primordial das obras);
b)guardam marcante diversidade literária (considerando os aspectos temáticos e estilísticos).
Os livros têm autoria creditada a renomados e os mais laureados autores, escritores nacionais e internacionais que, na condição de Espíritos, canalizaram mediunicamente as centenas de obras ao médium.
Informam-se duas coisas bem significativas, que deixam tudo o mais fascinante possível:
Dois dos Espíritos comunicantes e autores de seis das obras, foram na Terra, Prêmio Nobel de Literatura
Isso é algo excepcional, e nunca ocorrido antes com nenhum médium.
Outros sete Espíritos comunicantes foram, em vida, consagrados acadêmicos de letras (nacionais e internacionais), o que é também jamais dantes acontecido, e totalmente diferenciado.
Para exemplificar essa prodigalidade literária-estilística-cultural, vale mencionar alguns diversos segmentos literários contidos nas obras:
Segmento Literário Lírico: Pássaros Livres, Espírito RabindranathTagore (Nobelista de Literatura em 1913);
Segmento Literário Infantojuvenil: A Lenda dos Milagres do Amor, Espírito Selma Lagerlöf (Nobelista de Literatura em 1909);
Segmento Literário Romance (Histórico-Biográfico): Os Diamantes Fatídicos, Espírito Victor Hugo (Acadêmico de Letras na França, renomado humanista, escritor, romancista, poeta, político francês do Séc. XIX;
Segmento Literário Narração (do Cristianismo Primitivo): Dias Venturosos, Espírito Amélia Rodrigues (escritora, poetisa, narradora baiana cristã de fins do Séc. XIX e início do Séc. XX) etc.
Trechos das obras mediúnicas com Conteúdos Acadêmicos:
Conteúdo de Psicologia Integral: Constelação Familiar, Espírito Joanna de Ângelis; Adolescência e Vida, Espírito Joanna de Ângelis;
Conteúdo de Psiquiatria: Transtornos Psiquiátricos, Espírito Manuel Philomeno de Miranda;
E têm ainda outros conteúdos culturais, como: filosófico, sociológico, político, biográfico, histórico (nacional e internacional).
Destacam-se importantes números editoriais (dados provisórios até 2018), todos inéditos:
a) Divaldo vendeu mais de dez milhões de livros psicografados (270), uma verdadeira proeza, jamais atingida por nenhum médium psicógrafo, que tivesse simultaneamente os múltiplos outros dons mediúnicos que Divaldo possui. O médium mineiro Chico Xavier psicografou 140 livros a mais que o médium Divaldo (até 2018), mas ele foi exclusiva e unicamente um médium psicógrafo.
Algo insólito, para alguém que é não ginasiano, aposentado como escriturário, e médium multi-humanista;
b) livros traduzidos para 17 idiomas: albanês, alemão, braille, catalão, espanhol, esperanto, finlandês, francês, holandês, húngaro, inglês, italiano, norueguês, polonês, russo, sueco e tcheco, algo também nunca ocorrido antes na História da psicografia;
c) 210 foram os autores missivistas espirituais;
d) esses 210 autores missivistas espirituais exerceram 17 diferentes atividades profissionais quando viveram na Terra. Foram filósofos, médicos, advogados, engenheiros, cientistas, médicos-veterinários, poetas, militares, educadores, santos-santas, campeões desportistas, políticos (senadores, deputados, vereadores; alguns estiveram na condição de presidentes da república);
e) nove autores missivistas espirituais foram acadêmicos de letras em todo o mundo. Na esfera internacional, os nobelistas de literatura já citados: Rabindranath Tagore (da Índia) e Selma Lagerlöf (Academia de Letras da Suécia); Victor Hugo foi da Academia Francesa de Letras; no Brasil, precisam ser lembrados vários acadêmicos de letras, como Humberto de Campos/Irmão X (1886-1934), membro da Academia Brasileira de Letras - ABL; Joaquim Nabuco, um dos fundadores da ABL); outros Espíritos foram acadêmicos de letras regionais: Leopoldo Machado (1891-1957), que nasceu na Bahia e viveu no Rio de Janeiro, membro nº 1 da Arcádia Iguaçuana de Letras, chamada Academia de Letras de Nova Iguaçu/RJ); Deolindo Amorim (1908-1984), nascido na Bahia e viveu no Rio de janeiro, membro da Academia de Letras do Estado do Rio de Janeiro; Epifhânio Leite (1891-1942), cearense, membro da Academia Cearense de Letras e Oswaldo Mello (1893-1970), catarinense, 1º membro da Academia Catarinense de Letras;
f) Espíritos que ditaram textos pessoais, que foram reunidos em 4 livros, destinados aos respectivos familiares, dando um testemunho de vida (antes, durante e depois da morte).
Essa fecundidade literária (tantos livros, em diversos estilos literários, e tantos espíritos autores missivistas espirituais, vários deles literatos, acadêmicos de letras, e com vasta profusão profissional e cultural), nada tem a ver com os mais de cem heterônimos/pseudônimos/personagens fictícios, com vários temas, criados pelo grande escritor e poeta lusitano Fernando Pessoa (1887-1935), desde que são coisas totalmente diferentes.
A diversidade no autor português foi produto de sua criação intelectual/literária, enquanto os livros psicografados por Divaldo foram e são inspirados por diversos autores espirituais.
Quanto a um dos autores espirituais, o citado Victor Hugo, pesquisei esmiuçamente suas obras completas durante 21 anos. Idem as dele como Espírito. Foi possível testificar, detalhadamente, com a devida autoridade/propriedade, sobre as características literárias e peculiaridades desse ilustre autor francês.
Um extraordinário desempenho geral literário (mediúnico) seria de esperar-se, no mínimo, para um médium que tivesse alguma familiaridade com as Letras. Não é o caso de Divaldo, apenas um escriturário, nem com estudo primário!
Querendo ou não, o fenômeno acaba esbarrando nas Letras, em função da diversidade literária e dos Espíritos beletristas envolvidos.
Ficaram apresentados o médium Divaldo Franco e sua obra psicografada, sendo possível avaliar a diversificada e maciça produção editorial mediúnica, e de qualidade.
Pergunta-se: esses não são os fatos mais emblemáticos que poderiam existir no caso? O fenômeno psicográfico envolvendo nobelistas de literatura? Acadêmicos de letras regionais, nacionais e internacionais.
São os maiores incidentes e a máxima conjuntura que poderiam existir no assunto Psicografia.
As características pessoais e de estilo dos autores missivistas espirituais, e que foram literatos conhecidos no mundo condizem, muito exatamente com o desempenho e estilos literários que manifestaram em vida.
Essas obras mediúnicas, em momento algum, tiveram objetivos ou aspirações literárias, pois possuem natureza 100% doutrinária, moral -cristã.
Comenta-se que, além de médium psicógrafo, Divaldo tem uma poliatuação cultural-espiritual, pois ele é também médium educador, médium orador, médium comunicador, médium empreendedor social e médium homenageado/reconhecido.
É bem impressionante, pois todos esses dons/atividades têm números exponenciais, indicando que ele é um verdadeiro multi-humanista, como nunca havido e conhecido na História. Para abordar, historicamente, toda sua atuação, seriam precisos vários volumes.
Em 10.6.2019.